No dia 30 de abril de 1994, o mundo do automobilismo ficou em choque com o acidente fatal de Roland Ratzenberger durante o Grande Prêmio de San Marino, em Imola, na Itália. O piloto austríaco, de 33 anos, perdeu a vida durante os treinos classificatórios para a corrida.
Ratzenberger era um dos estreantes da temporada e competia pela equipe Simtek. Durante os treinos, ele perdeu o controle do carro na curva Villeneuve e bateu violentamente contra o muro. Apesar dos esforços das equipes médicas, o piloto não resistiu aos ferimentos e faleceu no mesmo dia.
O trágico acidente de Ratzenberger foi o primeiro de uma série de eventos que marcaram a temporada de 1994 da Fórmula 1. No dia seguinte, o piloto brasileiro Ayrton Senna também sofreu um acidente fatal durante a corrida, o que levantou ainda mais questionamentos sobre a segurança do esporte.
Com a morte de Ratzenberger, as equipes e a organização da Fórmula 1 passaram a buscar soluções para evitar que episódios como esse se repetissem no futuro. Várias mudanças foram feitas nos carros, pistas e protocolos de segurança, com o objetivo de minimizar os riscos de acidentes graves.
Entre as medidas adotadas, destaca-se a obrigação do uso do HANS (Head and Neck Support), um dispositivo que protege a cabeça e o pescoço dos pilotos em caso de impactos. Além disso, a construção dos carros ficou mais resistente, e os pneus passaram a ser melhores testados e avaliados antes das corridas.
Apesar de todas as mudanças, a morte de Ratzenberger e de outros pilotos em acidentes subsequentes mostrou que ainda há muito a ser feito em relação à segurança na Fórmula 1. Nos últimos anos, novas tecnologias e equipamentos têm sido desenvolvidos para garantir a proteção dos pilotos.
O acidente de Roland Ratzenberger em Imola foi um momento trágico para a Fórmula 1 e para o mundo do automobilismo. No entanto, ele serviu como um alerta para a importância da segurança no esporte, e ajudou a mudar as práticas e protocolos adotados pelas equipes e pela organização das corridas.