No dia 31 de outubro de 2015, um avião Airbus A321 operado pela companhia aérea russa Metrojet trazia 217 passageiros e sete tripulantes de Sharm el-Sheikh, no Egito, para São Petersburgo, na Rússia. No entanto, aproximadamente 23 minutos após a decolagem, a aeronave desapareceu dos radares. Todos a bordo foram mortos.

As investigações iniciais sobre a causa do acidente foram conduzidas por equipes russas e egípcias e, em um primeiro momento, descartaram a hipótese de terrorismo. Entretanto, em novembro do mesmo ano, a Rússia decidiu cancelar todos os voos comerciais para o Egito, alegando preocupações com a segurança após receber informações de que a queda do avião teria sido causada por uma bomba a bordo.

Em dezembro de 2015, um grupo militante afiliado ao estado islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque. No entanto, as investigações continuaram e, em 2018, o Comitê de Acidentes Aéreos do Egito divulgou um relatório final que apontou falhas técnicas no avião como a causa mais provável da queda.

De acordo com o relatório, um erro de manutenção na cauda do avião causou uma falha estrutural, o que levou à perda de controle do Airbus A321. O comitê também ressaltou que não existem evidências de envolvimento de terroristas no acidente.

Ainda assim, algumas questões permanecem sem resposta, incluindo a possibilidade de um ataque terrorista ter ocorrido antes da falha técnica. Além disso, as famílias das vítimas têm questionado as medidas de segurança do aeroporto de Sharm el-Sheikh, onde ocorreu a decolagem do voo, e exigido um maior esclarecimento dos fatos.

O acidente do voo Metrojet 9268 provocou um grande impacto na aviação global e levantou preocupações sobre a segurança aérea no Egito. Apesar do relatório final apontar a falha técnica como a causa provável da queda, as investigações continuam em andamento para garantir a segurança e prevenir futuros acidentes.